Atividades lembram o Dia Mundial Sem Tabaco
nas Clínicas Integradas
Em 31 de
maio comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco. Para marcar a data, as Clínicas
Integradas Guairacá promoveu uma sessão de estudos de caso sobre a Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A atividade aconteceu nessa segunda-feira,
25, para acadêmicos de Fisioterapia da instituição.
A DPOC
refere-se a um grupo de doenças pulmonares, intimamente ligadas ao tabagismo,
que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil. Só no Brasil, cerca
de cinco milhões de pessoas sofrem com o problema. Dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS) apontam que, em 2030, a DPOC pode ser a terceira maior causa de
morte no mundo.
Apesar dos
números alarmantes e de não ter cura, a DPOC pode ser prevenida e conta com
tratamentos que melhoram a saúde do paciente e ajudam a preservar a sua
qualidade de vida. As Clínicas Integradas Guairacá atende um grande número de
pacientes com a doença, conforme explicou a professora Lelia Paes Jeronymo. “Nós
convivemos com pacientes que são encaminhados pelos postos de saúde, vêm de
clínicas particulares, de outros municípios, que participam de grupos
antitabaco, e notamos que é muito difícil para eles parar de fumar”.
Segundo a
professora Lelia, no ano de 1990 mais de 30% dos adultos eram fumantes no
Brasil. Recentemente essa porcentagem baixou para 14%, porém, ainda é alarmante.
“Esse número está diminuindo, porém, o número de pessoas com a doença está
aumentando, porque são pessoas que fumaram ao longo de sua vida e agora estão
apresentando a doença”, explicou.
Nesse
processo, para a professora Lelia, é super importante o apoio dos profissionais
da saúde. “Nós, como profissionais da saúde, temos o dever de entender que o
tabagismo é uma doença e que o indivíduo que fuma é um dependente químico. Além
do médico, o paciente precisa também do apoio da psicologia, da fisioterapia, do
serviço social, da enfermagem, mas, principalmente, do tratamento
medicamentoso”.
Durante o
evento, acadêmicos de Fisioterapia da Guairacá que realizam estágios nos
hospitais na região ainda apresentaram casos da doença para debate.
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