O que é e como acontece o
processo de doação de órgãos? Existem critérios? Todo mundo pode doar? Como faço
para doar? Esses foram alguns dos assuntos abordados pela enfermeira Aline
Cardoso Machado Moliterno durante palestra na Faculdade Guairacá.
O evento, realizado na última
sexta-feira, 31 de agosto, abordou conteúdos relacionados à comunicação entre os
profissionais que prestam cuidados ao paciente durante a internação e aos
familiares de potenciais doadores de órgãos. Participaram acadêmicos e
profissionais da área da saúde.
Com 808 transplantes, 2017 foi o
ano do recorde de doações de órgãos no Paraná. De acordo com a Associação
Brasileira de Transplantes de Órgãos, o Estado é o que apresenta um dos melhores
desempenhos na área de doação. Apesar desse número alto no ano passado, em 2018
cresceu o número de famílias que se recusam a fazer a doação dos órgãos do
familiar falecido.
As doações são feitas por meio do
consentimento da família. Após a morte do paciente, as equipes de saúde
trabalham visando o acolhimento dos familiares e informando sobre a
possibilidade da doação dos órgãos. Nesse sentido, a palestrante destacou a
importância de falar sobre o assunto. “Muitas vezes, durante a entrevista, os
familiares acabam não dando o consentimento para doação porque não sabem da
vontade do seu ente falecido. O que precisamos é que as pessoas falem sobre o
assunto, ou sim ou não, mas falem. E nós, como profissionais da saúde, temos o
importante papel de levar a informação correta para que eles possam tomar essa
decisão”.
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