segunda-feira, 25 de maio de 2015

Atividades nas Clínicas Integradas Guairacá lembram o Dia Mundial Sem Tabaco


Atividades lembram o Dia Mundial Sem Tabaco nas Clínicas Integradas
Em 31 de maio comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco. Para marcar a data, as Clínicas Integradas Guairacá promoveu uma sessão de estudos de caso sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). A atividade aconteceu nessa segunda-feira, 25, para acadêmicos de Fisioterapia da instituição.
A DPOC refere-se a um grupo de doenças pulmonares, intimamente ligadas ao tabagismo, que bloqueiam o fluxo de ar, tornando a respiração difícil.  Só no Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas sofrem com o problema. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, em 2030, a DPOC pode ser a terceira maior causa de morte no mundo.
Apesar dos números alarmantes e de não ter cura, a DPOC pode ser prevenida e conta com tratamentos que melhoram a saúde do paciente e ajudam a preservar a sua qualidade de vida. As Clínicas Integradas Guairacá atende um grande número de pacientes com a doença, conforme explicou a professora Lelia Paes Jeronymo. “Nós convivemos com pacientes que são encaminhados pelos postos de saúde, vêm de clínicas particulares, de outros municípios, que participam de grupos antitabaco, e notamos que é muito difícil para eles parar de fumar”.
Segundo a professora Lelia, no ano de 1990 mais de 30% dos adultos eram fumantes no Brasil. Recentemente essa porcentagem baixou para 14%, porém, ainda é alarmante. “Esse número está diminuindo, porém, o número de pessoas com a doença está aumentando, porque são pessoas que fumaram ao longo de sua vida e agora estão apresentando a doença”, explicou.
Nesse processo, para a professora Lelia, é super importante o apoio dos profissionais da saúde. “Nós, como profissionais da saúde, temos o dever de entender que o tabagismo é uma doença e que o indivíduo que fuma é um dependente químico. Além do médico, o paciente precisa também do apoio da psicologia, da fisioterapia, do serviço social, da enfermagem, mas, principalmente, do tratamento medicamentoso”.

Durante o evento, acadêmicos de Fisioterapia da Guairacá que realizam estágios nos hospitais na região ainda apresentaram casos da doença para debate.

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