quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Academia Randori/Guairacá de Judô completa 10 anos de existência

A Academia de Judô foi o primeiro projeto de extensão da Faculdade Guairacá, fundada com o propósito de ensinar a arte marcial, formar pessoas melhores, campeões no tatame e, sobretudo, campeões na vida.


A Academia Randori/Guairacá de Judô vive um momento especial: a comemoração dos seus 10 anos de existência. Esse foi o primeiro projeto de extensão oferecido pela Faculdade Guairacá, através do curso de Educação Física e dos professores Deoclecio Rocco Gruppi, Marcelo Eduardo Martins e da Diretora de Relações Institucionais, Irene Raquel Garcia, com o propósito de ensinar a arte marcial, formar pessoas melhores, campeões no tatame e, sobretudo, campeões na vida.
O professor de judô Fernando Santos está à frente da academia desde sua fundação, em 2006. Ele contou que nesses anos o projeto cresceu e tem servido de grande incentivo na carreira dos judocas, visto que muitos deles optaram em cursar Educação Física na instituição, fizeram pós-graduação e hoje vivem da arte marcial.
Atualmente os alunos podem contar com a estrutura do Centro de Artes Marciais e Cultura Randori e todo suporte fisioterapêutico oferecido através das Clínicas Integradas Guairacá, além de seguro contra acidentes. Segundo Fernando, isso tem colocado a Academia de Judô em evidência, como um centro de treinamento de referência em toda a região. “O resultado disso está sendo mostrado no tatame, onde o nome da faculdade e do município fica nos lugares mais altos do pódio em todos os eventos estaduais e nacionais em que nos propomos participar”. Para ele, o judô é usado como ferramenta educacional e a consequência acaba sendo a medalha.
Uma das conquistas mais significativas nesse ano foi a classificação do judoca Jean Carlos Moreira para os Jogos Universitários Brasileiros, que acontecem no mês de novembro em Mato Grosso. Trata-se do maior campeonato do esporte universitário da América do Sul, reunindo milhares de competidores de alto desempenho, de todos os Estados brasileiros. Na ocasião, o atleta da Randori/Guairacá irá representar a instituição, a cidade de Guarapuava e o Estado no evento.
Nesses 10 anos de trabalho vários resultados apareceram. Para se ter ideia, desde 2006, a Academia Randori/Guairacá de Judô já conquistou 62 títulos estaduais, com destaque para a equipe feminina sub 11 que foi campeã estadual em 2015 e 2016, além de sagrar-se a melhor equipe do sul do Brasil no ano passado. A equipe masculina sub 11 ficou com o 3º lugar em 2015 e nesse ano foi a vice-campeã estadual. Nesse período também formaram-se 9 faixas preta, e desses, 3 são mulheres. Atualmente, é a academia que mais formou faixas preta na região. Também é expressivo o número de representantes em competições nacionais – com destaque para Camila Murakami, campeã universitária; Alexia Carolina de Lima, medalhista em 5 nacionais; e Lucas Luan Assunção, vice-campeão brasileiro – e representantes em competições internacionais – Paula Evaristo, vice-campeã, e Karine de Brito, que foi a 3ª colocada no Sulamericano no Chile. Mas além dos resultados em cima dos tatames, o resultado mais importante é a formação disciplinar dos atletas, que aprendem além do esporte a serem cidadãos. “Para nós, ensinar judô é uma missão e o sucesso dos alunos é o nosso combustível.  O judô é uma forma de vida, visamos não apenas a formação de lutadores, mas a consolidação do caráter e a formação de cidadãos capazes de enfrentar desafios e assumir responsabilidades”, afirmou Fernando.
Respeito pelos pais, professores e colegas, senso de responsabilidade, foco em seus objetivos. Tudo isso fez parte do aprendizado de Cassio Gonçalves de Paris, de 24 anos, que pratica judô desde os 9. Para ele, por tudo o que transmite, não seria adequado definir o judô apenas como um esporte, mas como uma filosofia que deu um novo rumo na sua vida, influenciando positivamente nas suas escolhas e decisões. “Eu comecei no judô apenas para brigar, mas depois de um tempo, mais que um esporte, a brincadeira se tornou uma forma de viver. Tudo o que não aprendi em casa, com minha família, eu aprendi no judô”. Segundo Cassio, o judô foi sua escola de vida.

Não somente para Cassio, mas a Academia Randori/Guairacá de Judô acabou tornando-se uma segunda casa para todos, a começar pelo professor da arte marcial, Fernando. “É importante que os judocas acreditem nos seus sonhos. Foi por acreditar nisso que esse projeto se concretizou, há 10 anos. Hoje minha família vive desse sonho. Começamos timidamente em uma pequena sala e atualmente contamos com um prédio de 3 andares e 12 empresas parceiras”.



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