O psicólogo
lembrou que a OI é um distúrbio complexo que afeta não só o indivíduo, mas
também toda sua família. No entendimento do especialista, o choque inicial é
decorrente de ter que aprender a lidar com a situação da deficiência, além das
preocupações habituais, físicas, médicas e financeiras relacionadas à doença.
Por isso, muitas vezes a família precisa de uma assistência profissional
especializada para enfrentar as dificuldades. “Devido às preocupações
permanentes com a possibilidade de fraturas e com outras complicações médicas,
as famílias necessitam de um apoio psicológico para manter o equilíbrio e
contribuir de forma positiva para o desenvolvimento da criança”.
Depois da
explanação do psicólogo, Amabel Almeida Gralak, mãe do acadêmico portador da OI,
fez um agradecimento especial à Faculdade Guairacá, pelo total apoio à
realização deste evento. Segundo ela, a melhor forma de trabalhar com o assunto
é disseminar informações sobre a necessidade de apoio, incentivo à pesquisa e à
formação de profissionais. “As palestras e ações desenvolvidas durante a semana
vão contribuir para isso, e muito. Eu percebi o interesse das pessoas, que já me
procuraram para dar continuidade às ações de conscientização”, disse Amabel. O
acadêmico de Psicologia, Mateus Gralak, também fez uma avaliação positiva das
atividades. “Estou bastante contente, valeu muito à pena”, afirmou.
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