A Academia de Judô foi o primeiro
projeto de extensão da Faculdade Guairacá, fundada com o propósito de ensinar a
arte marcial, formar pessoas melhores, campeões no tatame e, sobretudo, campeões
na vida.
A Academia
Randori/Guairacá de Judô vive um momento especial: a comemoração dos seus 10
anos de existência. Esse foi o primeiro projeto de extensão oferecido pela
Faculdade Guairacá, através do curso de Educação Física e dos professores
Deoclecio Rocco Gruppi, Marcelo Eduardo Martins e da Diretora de Relações
Institucionais, Irene Raquel Garcia, com o propósito de ensinar a arte marcial,
formar pessoas melhores, campeões no tatame e, sobretudo, campeões na vida.
O professor
de judô Fernando Santos está à frente da academia desde sua fundação, em 2006.
Ele contou que nesses anos o projeto cresceu e tem servido de grande incentivo
na carreira dos judocas, visto que muitos deles optaram em cursar Educação
Física na instituição, fizeram pós-graduação e hoje vivem da arte marcial.
Atualmente
os alunos podem contar com a estrutura do Centro de Artes Marciais e Cultura
Randori e todo suporte fisioterapêutico oferecido através das Clínicas
Integradas Guairacá, além de seguro contra acidentes. Segundo Fernando, isso tem
colocado a Academia de Judô em evidência, como um centro de treinamento de
referência em toda a região. “O resultado disso está sendo mostrado no tatame,
onde o nome da faculdade e do município fica nos lugares mais altos do pódio em
todos os eventos estaduais e nacionais em que nos propomos participar”. Para
ele, o judô é usado como ferramenta educacional e a consequência acaba sendo a
medalha.
Uma das
conquistas mais significativas nesse ano foi a classificação do judoca Jean
Carlos Moreira para os Jogos Universitários Brasileiros, que acontecem no mês de
novembro em Mato Grosso. Trata-se do maior campeonato do esporte universitário
da América do Sul, reunindo milhares de competidores de alto desempenho, de
todos os Estados brasileiros. Na ocasião, o atleta da Randori/Guairacá irá
representar a instituição, a cidade de Guarapuava e o Estado no evento.
Nesses 10
anos de trabalho vários resultados apareceram. Para se ter ideia, desde 2006, a
Academia Randori/Guairacá de Judô já conquistou 62 títulos estaduais, com
destaque para a equipe feminina sub 11 que foi campeã estadual em 2015 e 2016,
além de sagrar-se a melhor equipe do sul do Brasil no ano passado. A equipe
masculina sub 11 ficou com o 3º lugar em 2015 e nesse ano foi a vice-campeã
estadual. Nesse período também formaram-se 9 faixas preta, e desses, 3 são
mulheres. Atualmente, é a academia que mais formou faixas preta na região.
Também é expressivo o número de representantes em competições nacionais – com
destaque para Camila Murakami, campeã universitária; Alexia Carolina de Lima,
medalhista em 5 nacionais; e Lucas Luan Assunção, vice-campeão brasileiro – e
representantes em competições internacionais – Paula Evaristo, vice-campeã, e
Karine de Brito, que foi a 3ª colocada no Sulamericano no Chile. Mas além dos
resultados em cima dos tatames, o resultado mais importante é a formação
disciplinar dos atletas, que aprendem além do esporte a serem cidadãos. “Para
nós, ensinar judô é uma missão e o sucesso dos alunos é o nosso combustível. O
judô é uma forma de vida, visamos não apenas a formação de lutadores, mas a
consolidação do caráter e a formação de cidadãos capazes de enfrentar desafios e
assumir responsabilidades”, afirmou Fernando.
Respeito
pelos pais, professores e colegas, senso de responsabilidade, foco em seus
objetivos. Tudo isso fez parte do aprendizado de Cassio Gonçalves de Paris, de
24 anos, que pratica judô desde os 9. Para ele, por tudo o que transmite, não
seria adequado definir o judô apenas como um esporte, mas como uma filosofia que
deu um novo rumo na sua vida, influenciando positivamente nas suas escolhas e
decisões. “Eu comecei no judô apenas para brigar, mas depois de um tempo, mais
que um esporte, a brincadeira se tornou uma forma de viver. Tudo o que não
aprendi em casa, com minha família, eu aprendi no judô”. Segundo Cassio, o judô
foi sua escola de vida.
Não somente
para Cassio, mas a Academia Randori/Guairacá de Judô acabou tornando-se uma
segunda casa para todos, a começar pelo professor da arte marcial, Fernando. “É
importante que os judocas acreditem nos seus sonhos. Foi por acreditar nisso que
esse projeto se concretizou, há 10 anos. Hoje minha família vive desse sonho.
Começamos timidamente em uma pequena sala e atualmente contamos com um prédio de
3 andares e 12 empresas parceiras”.
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